Estresse

Existem várias definições para o termo estresse, mas a mais empregada foi proposta por Moberg (2000), que definiu estresse como “…a resposta biológica eliciada quando um indivíduo percebe uma ameaça a sua homeostase…” As ameaças percebidas são conhecidas como agentes estressores, caracterizados por fatores internos ou externos, físicos ou psíquicos, capazes de provocar alterações fisiológicas e comportamentais capazes de assegurar o funcionamento normal do organismo e a manutenção da vida.

Um dos desafios é como medir as respostas estresse nos animais. Estudos mostram que o estresse pode ser avaliado usando indicadores endócrinos, comportamentais, imunológicos e do sistema nervoso autônomo. Apesar dos cientistas mostrarem vários indicadores, ainda não é unânime a indicação de um deles, o que não invalida a afirmação de que o impacto do estresse no bem-estar dos animais é importante demais para ser ignorado. Assim como nós humanos, animais sob estresse podem desenvolver doenças, falhar em se reproduzir e em se desenvolver apropriadamente.

Segundo Broom e Johnson (1993), é equivocado presumir que qualquer aumento do cortisol ou de outros indicadores fisiológicos de estresse é prejudicial para o organismo, pois cortisol estará elevado quando da realização de um procedimento doloroso, como a castração, por exemplo, mas também estará elevado durante experiências positivas, como durante o acasalamento.

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